sábado, 24 de outubro de 2009

Arquivo da agenda de Shows da Rita Lee
Rita Lee: "Uma dinossaura como eu"
“Ser roqueiro é meio clichê hoje em dia: ou você morre de overdose, ou vai parar num hospício ou vira uma dinossaura, como eu.” Impossível discordar da auto-análise de Rita Lee. Aos 61 anos, sem vergonha de assumir sua idade e falando tudo o que lhe vem à cabeça (inclusive tudo aquilo que temos vontade e muitas vezes não fazemos), ela deu o SHOW na noite de ontem (01), no Siso’s Hall, em Criciúma (SC).
Entre um sucesso e outro, tais como Doce Vampiro, Ovelha Negra, Cor de rosa choque, Buana Buana (que repaginado virou Obama Obama) a diva Rita mostrou que continua atenta na política brasileira e no cenário catarinense: “Eu quero que aquele pessoal de Brasília se foda! Ah e essa chuva hein? O bom é que estamos todos sequinhos, mas me preocupo com as enchentes do ano passado. Cadê os políticos que prometeram tantas coisas? Mas hoje vamos esquecer isso”, soltou o verbo a roqueira.
A irreverência, sua marca registrada, deu lugar a uma “romântica de cuba libre” ao apresentar sua banda, cujo alguns integrantes são de sua família: Brenno (baixo), Beto (guitarra e vocais) e Roberto de Carvalho, seu marido e guitarrista, ela derreteu-se: “Ele é meu companheiro há 33 anos. Não sei se ele me ama tanto quanto eu o amo, mas fica a dica”, abriu o coração em meio a duas mil pessoas que aplaudiram de pé o abraço e o beijo entre o casal.
A última música do show seria a Ovelha Negra, mas a galera pediu e Rita atendeu, com vários bis incrementados com chapéu e uma cobra enrolada no pescoço, para o hit Erva Venenosa. Após o show, muitas pessoas quiseram vê-la de pertinho entrando no camarim. Infelizmente nem todos puderam entrar, pois a diva cortou o pé (além de ter se apresentado de tipoia, pois tinha rompido o ligamento do tendão). Então, que se cumpra as palavras de Rita, ditas na música Ovelha Negra: “eu volto para cá sim” e que seja logo!
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